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ARESTAS

ARESTAS

Puctum para nº3

AShibli_3.jpg

© Ahlam Shibli, Death nº3 – Bairro de Rafediya, Rua 15, Nablus, 22 de Fevereiro de 2012.

«Uma manifestação frente aos escritórios da Cruz Vermelha em Nablus, organizada pela Frente Democrática para a Libertação da Palestina (FDLP) de apoio à greve de fome dos palestinianos sob detenção administrativa por Isarel em protesto contra o seu encarceramento. A 17 de Abril foi anunciada uma greve geral de fome que terminou a 14 de Maio, quando o governo de Isarel aceitou suspender o isolamento prisional, autorizar a visita das famílias oriundas da Faixa de Gaza e suspender a detenção administrativa.» © Phantom Home (2013:213)

 

Puctum para nº3

 

Uma voz ecoa na fotografia e outra

entre braços erguidos.

Que fazer?

 

Puctum-Haiku para nº2

© Ahlam Shibli, Death nº2 – Bairro de al-Dahiya e Campo de Refugiados de Balata, Nablus, 28 de Fevereiro de 2012.

«Com aproximadamente 25 000 habitantes e uma área de 0,25 km2, Balata é uma das regiões do mundo com maior densidade populacional e o maior campo de refugiados da Cisjordânia. É conhecido como um reduto da Fatah, cofundada em 1959 por Yasser Arafat (também conhecido como Abu Amar)» © Phantom Home (2013:212)

 

Puctum-Haiku para nº2

 

Estendi roupa

entre parabólicas.

Que dia solarengo!

Puctum-tanka para nº1

Ahlam_Shibli_Death_1.jpg© Ahlam Shibli, Death nº1 – Campo de refugiados de Ala’in na parte ocidental de Nablus, 26 de Outubro de 2011.

«Durante a Segunda Intifada, Nablus foi um centro da resistência palestiniana às forças de ocupação israelita. Na cidade situam-se quatro campos de refugiados sob administração da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Médio Oriente (UNWRA): Balata, Askar Antigo, Askar novo e Ala’in. A UNWRA designou este último Campo nº1. A população local chama-lhe contudo Ala’in, numa referência a uma fonte de água que abastecia os refugiados quando o campo foi criado. Ala’in é conhecido pelo apoio à marxista-leninista Frente Popular para a Libertação da Palestina (FPLP), fundada por George Habash em 1967. Durante a Segunda Intifada, as forças de ocupação israelita mataram mais de 500 residentes em Nablus e nos seus campos de refugiados e feriram mais de 3000. Cerca de sessenta casas foram destruídas» © Phantom Home (2013:212)

 

Puctum-tanka para nº1

 

Na cova do vale

Não vejo uma oliveira

Outubro chegou?

 

Também não vejo casas.

Só legos empilhados!

Leituras

«Para um espectador que esteja moldado, socializado, alfabetizado, de certa maneira, pela imagem, o espectáculo da violência foi inicialmente sentido como um elemento extraordinário, provocando nele um impacto tanto mais forte quanto mais rara era aquela violência. A esta lógica inicial da escassez substituiu-se uma outra, hipermoderna: a da proliferação. Invadindo progressivamente o ecrã, repetindo-se até à saciedade, banalizando-se nesta mesma repetição, procurando permanentemente a originalidade espectacular, a violência foi apanhada numa escalada exponencial de fins sensacionalistas. Não é tanto a violência que caracteriza o cinema hipermoderno, mas sim a sua excrescência hiperbólica.»

 

Lipovetsky, Serroy (2010:85). O ecrã global.

 

 

Penso que isto não se limita ao cinema, mas aplica-se às imagens reproduzidas nos jornais e telejornais.

O momento de festa na aldeia com Tati, corresponde ainda a um conhecimento do mundo em diferido, uma imagen  analógica  onde pesa o tempo,   agora tudo acontece em directo, na imediatez das imagens numéricas, toda a crueldade e a violência é possível e contemplável.

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