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ARESTAS

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Uma tarde com árvores: O castanheiro-da-Índia

Algumas vez atravessaram o Parque Dom Carlos I, rapidamente, para ir aos correios, por exemplo, e parraram e sentiram o peso do olhar das árvores! Todos sabemos ou temos uma vaga ideia do seu significado: símbolo de vida, da ligação entre a terra e o céu, do ciclo da vida ao ritmo das estações, da regeneração, da ligação entre os três níveis do cosmos (subterrâneo, terra e ar). Árvore do mundo, árvore da vida, da primeira aliança, do Génesis, da cruz, da Nova Aliança, mas também a árvore da morte...a que serviu a cobrir a nudez de Adão, mas isto leva nos sobre sendas mais complexas! Havia um tempo em que homens se dedicavam ao desenho das plantas, cada pormenor era, cuidadosamente, traçado. Pensei nesses desenhos, quando atravessei o Parque, a que o Rei D. Carlos I concordou em dar seu nome em 1889. Mas este parque aparece com vários nomes, mesmo depois de 1889, tenho visto pelo menos dois, pois é Parque da Rainha Dona Leonor em alguns postais e é Parque da Copa no Guia de Portugal de Raul Proença! Ao longo da história, os homens deram nomes às coisas, vários nomes! É tão simples, atravessar um jardim, sem saber! Subitamente, senti as árvores olharem para a minha caminhada rápida, pois temos sempre algo que fazer e tem que ser feito...rápido, como ir aos correios! Mas não abdiquei, mais tarde, armada do meu Guia das Árvores de Portugal e Europa, voltei ao parque e procurei identificar algumas. Optei em primeiro, por uma árvore que já conhecia, simplesmente, porque estava em flor! O Castanheiro-da-Índia, ou Aesculus hippocastanum, é mesmo assim, algumas coisas também têm um nome em latim, o que facilita muito a identificação de um país para outro. Mas também há, no Parque Dom Carlos I, uma espécie semelhante de castanheiro: o Aesculus Carnea Hayne, com orgãos mais pequenos e flores com pétalas rosadas . Apesar do nome evocar a Índia é uma árvore originária dos Balcãs.Contei um, dois, três, quatro, cinco.....castanheiros da Índia pelo parque. Vale a pena olhar para o ar! A tradição conta que os frutos, umas castanhas redondas, envolvidas numa casca espessa com espinhos, servem para afugentar a traça da roupa. Estes frutos ou sementes (Semens hippocastani) entram na composição de remédios de fábrico industrial para tratar problemas da circulação ou cardíacos, mas também nas inflamações das vias respiratórias superiores e nas varizes. A medicina popular conta que estas castanhas tratavam as diarreias, as disenterias e até se empregavam para ‘tratar’ a malária! Além de servir de alimento aos animais, o seu uso industrial entra na composição da espuma de produtos de limpeza! (Gazeta das Caldas, 15/04/05, Ana da Palma

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