Divulgação: TeatroEnsaio
TEatroensaio
Tlf: (00351) 222 083 835
Tlm: (00351) 918626345
http://teatroensaio-teatreia.blogspot.com/ http://teatroensaio.wix.com/teatroensaio
www.youtube.com/TEatroensaio.com
Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]
TEatroensaio
Tlf: (00351) 222 083 835
Tlm: (00351) 918626345
http://teatroensaio-teatreia.blogspot.com/ http://teatroensaio.wix.com/teatroensaio
www.youtube.com/TEatroensaio.com
No passado mês de Outubro, no quadro de uma conferência internacional sobre educação, na Gulbenkian, Jürgen Habermas trouxe-nos uns palavrões que dão que pensar. São os seguintes: «transnacionalização democrática», «integração política», «união política para permitir uma legitimação democrática das políticas comuns ou harmonizadas» (assustador he?!) e também do «sindroma da pós-democracia»(1) (algo que vejo relacionado com a promoção do maior engodo democrático formulado por outra expressão ampla e erradamente divulgada e chamada de «democracia participativa»- sobre este assunto ler Marc Crépon e Bernard Stiegler (2007) De la démocratie participative - que se encontra vinculada à crise da representatividade ou na verdade à crise da própria democracia representativa):
(1) Artigo do DN: http://www.dn.pt/politica/interior.aspx?content_id=3501779
Emissões de France Culture sobre o assunto:http://www.franceculture.fr/oeuvre-de-la-d%C3%A9mocratie-participative-fondements-et-limites-de-marc-cr%C3%A9pon-bernard-stiegler.html
Uma recensão sobre o livro de Crépon e Stiegler: http://www.c-scp.org/en/2012/02/05/marc-crepon-and-bernard-stiegler-de-la-democratie-participative.html
Esta questão e outra bem mais interessante ou perigosa, dependendo da perspectiva abordada, encontram-se ligadas às considerações tecidas sobre a falta de participação na última manifestação de 26 de Outubro 2013 neste artigo do público: http://www.publico.pt/portugal/jornal/pouca-participacao-nas-manifestacoes-e-um-desafio-ao-sistema-politico-27310862
- Sobre o poder:
«O poder tende a corromper e o poder absoluto corrompe absolutamente»
«Os anarquistas são contra os governos, tenham eles chegado ao poder seja de que maneira for»
«Os anarquistas rejeitam portanto a ideia de contrato social e a de delegação de poderes.»
«A função essencial do estado é manter a desigualdade existente.»
«A anarquia, no sentido mais verdadeiro, significa uma sociedade ao mesmo tempo sem dirigentes e sem ricos.»
«Na realidade, [os anarquistas] querem muito mais organização, mas sem autoridade.»
- Sobre a liberdade e a igualdade:
«O anarquismo é um modelo ideal que exige ao mesmo tempo a liberdade total e a igualdade total.»
«A contribuição decisiva dos anarquistas para a teoria política é a constatação de que a liberdade e a igualdade são afinal de contas a mesma coisa.»
«Não há vontade geral, não há norma social à qual alguém deva submeter-se. Somos iguais, mas não idênticos.»
- sobre o progresso:
«Os anarquistas consideram o progresso de maneira totalmente diferente, na realidade, consideram muitas vezes que não há progresso algum.»
- Sobre a violência:
«Os anarquistas opuseram-se sempre à guerra, mas não se opõem à violência. São antimilitaristas, mas não necessariamente pacifistas.»