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ARESTAS

ARESTAS

At Dawn 151

"A map of the world that does not include Utopia is not worth glancing at, for it leaves out the one country at which Humanity is always landing. And when Humanity lands there, it looks out and, seeing a better country, sets sail. Progress is the realisation of Utopias."


Oscar wilde, The Soul of Man Under Socialism.

At dawn 150

We foresee millions and millions of groups freely constituting themselves for the satisfaction of all the varied needs of human beings . . . All these will be composed of human beings who will combine freely . . . 'Take pebbles,' said Fourier, 'put them in a box and shake them, and they will arrange themselves in a mosaic that you could never get by instructing to anyone the work of arranging them harmoniously.'


Kropotkin, The Place of Anarchism in Socialistic Evolution, pp. 11-12

Lembrete: Comuna de Paris 18/03/1871 e Semana Sangrenta de 21/05 a 28/05 de 1871

 

Texto de Gustave Courbet Journal Officiel de la Commune de 5 de abril de 1871

 

Hoje, Paris é livre, pertence-se e a província está na escravatura. Quando a França federada puder compreender Paris, a Europa será salva. Hoje, lanço um apelo aos artistas, apelo à vossa inteligência, ao vosso sentimento, ao vosso reconhecimento, Paris alimentou-os como uma mãe e deu-lhes o vosso génio. Neste momento, os artistas devem com todas as suas forças (é uma dívida de honra), participar na reconstrução do seu estado moral e do restabelecimento das artes, que constituem a sua riqueza. Por conseguinte, é da maior urgência abrir novamente os museus e de pensar seriamente na próxima exposição. Desde já, cada um deve pôr as mãos à obra e os artistas das nações amigas responderão ao nosso apelo. Já temos a nossa desforra, o génio vai levantar voo, porque os verdadeiros prussianos não eram os que inicialmente nos atacavam. Estes, fazendo-nos morrer à fome fisicamente, serviram os nossos interesses para reconquistarmos a nossa vida moral e elevarmos todos os indivíduos à dignidade humana.

Ah! Paris, Paris a grande cidade, acaba de sacudir o pó de todo o feudalismo. Os mais cruéis prussianos, os exploradores do povo, estavam em Versalhes.
A sua revolução é ainda mais equitativa por vir do povo. Os seus apóstolos são operários, o seu Cristo foi Proudhon. Há mil e oitocentos anos, os homens de coração morriam suspirando, mas o povo heróico de Paris vencerá os mistificadores e os atormentadores de Versalhes, o homem governar-se-á a si próprio, a federação será compreendida e Paris ganhará a mais bela glória jamais registada na história. Hoje, repito, que cada um seja desinteressadamente pobre. É o nosso dever para com os nossos irmãos soldados, estes heróis que morrem por nós. O bom direito está com eles. Os criminosos reservaram a sua coragem para a santa causa.

Sim, cada qual entregando-se ao seu génio sem entraves, Paris duplicará a sua importância e a cidade internacional europeia poderá oferecer às artes, à indústria, ao comércio, a todo o tipo de transacções, aos visitantes de qualquer país, uma ordem imperecível. Um desafio dos seus concidadãos que não poderá ser interrompido pelas ambições monstruosas de pretendentes monstruosos.

A nossa era vai começar, curiosa coincidência! Domingo é o próximo dia da Páscoa. Será esse dia que verá a nossa ressurreição! Adeus ao mundo velho e sua diplomacia!


GUSTAVE Courbet

Texto editado pelo Journal Officiel de la Commune de 5 de Abril de 1871


Fonte:http://www.theyliewedie.org/ressources/biblio/fr/Increvables_anarchistes_-_Courbet_Proudhon_et_la_commune_de_Paris.html


At Dawn 148

Agir, no sentido mais geral do termo, significa tomar iniciativa, iniciar (como indica a palavra grega

archein, -começar-, -ser o primeiro- e, em alguns casos, -governar-), imprimir movimento a

alguma coisa (que é o significado original do termo latino agere). Por constituírem um

initium, por serem recém-chegados e iniciadores em virtude do

fato de terem nascido, os homens tomam iniciativas, são impelidos a agir.

Hannah Arendt (1958) A condição humana

At Dawn 147

[o isolamento consiste num]

(...)impasse no qual os homens se vêem quando a esfera política de suas vidas, onde agem em conjunto
na realização de um interesse comum, é destruída (...) o homem, como homo faber tende a isolar-se
com o seu trabalho, isto é, a deixar temporariamente o terreno da política”.

Hannah Arendt (1951) Origens do totalitarismo

At Dawn 146

Antes de tomarem o poder e criarem um mundo à imagem da sua doutrina, os movimentos totalitários invocam esse falso mundo de coerências, que é mais adequado às necessidades da mente humana do que a própria realidade; nele através da pura imaginação, as massas desarraigadas podem sentir-se à vontade e evitar os eternos golpes que a vida e as experiências verdadeiras infligem aos seres humanos e às suas expectativas. A força da propaganda totalitária (...) reside na sua capacidade de isolar as massas do mundo real.


Hannah Arendt (1951) Origens do totalitarismo

At Dawn 145

«Todas as acções violentas, físicas ou verbais, todos os extremismos apenas se justificam quando seguem o seu caminho natural: ir até às últimas consequências e assumi-las!

Caso contrário é apenas agitar pó desnecessário, criar desconforto e fragmentação.»

Gisandra C.O.

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