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ARESTAS

ARESTAS

Todas mulheres, todas!

A 11 de Março, uma jovem tunisina mostrava que o seu corpo só lhe pertencia...


Fonte: http://stream.aljazeera.com/story/201303252145-0022635

 

A 5 de Abril, respondendo ao que Femen brandiu como uma das suas palavras de ordem « melhor nua do que a burka», outras mulheres respondem...

 

Fonte: http://stream.aljazeera.com/story/201304050033-0022659

 

Um vídeo ilustrando a conversa entre as diferentes percepções...

 

Fonte: http://stream.aljazeera.com/story/future-feminism-0022381


Enfim as percepções acabam por ser, genericamente, apenas duas que se opõem.

A primeira, amplamente valorizada pela Aljazeera devido à sua abordagem conciliadora, acaba por ser predominante, pelas posturas transmitidas via stream, e crítica, mas inclusiva no sentido em que não descarta as acções locais como um instrumento de luta da Femen em particular (de facto cada grupo faz o seu caminho!), mas revelando um rosto condescendente e uma postura sensivelmente prepotente quando refere os movimentos feministas nos EU, sua história e seus «erros» (aqueles que deveriam ter servido de exemplo para quem está informada) e outra defendida pela «leader» da Femen que parece (digo «parece», porque Inna Schevchenko não se exprime perfeitamente em inglês, o que poderá ser algo que limite aquilo que ela quer mesmo dizer e nos pode levar a falsas conclusões) procurar na acção directa um instrumento para concretizar os direitos (gerais...muito gerais, porque em nenhuma altura Inna fala de forma concreta, explicita e pragmática da luta delas na Ucrânia) das mulheres.

Voltando às palavras de Inna Schevchenko, se o «sextremismo» de Femen se quer constituir como uma arma, ou melhor utilizar o corpo da mulher explorado pelo patriarcado&Cia como uma arma, sendo um grupo que se criou num contexto ucraniano e querendo realçar as especificidades da opressão neste contexto regional, acaba por revelar alguma fragilidade ao querer se impor mundialmente como se bastava ser mulher do mundo para tirar a camisola, a camisa, etc., bastava ser mulher para querermos todas a «mesma coisa»? Não estou a ironizar, é uma verdadeira pergunta. O que é que nos une? A racha apenas ou algo mais para além da racha?

Houve vários aspectos que suscitaram a minha perplexidade no discurso de Inna S. Primeiro pelas contradições inerentes ao facto de Femen lutar num contexto específico, i.e. Ucrânia, e principalmente com jovens mulheres, mas confundir os espaços sociais e culturais perpetuando o erro do «desejo de supremacia» característico do mundo ocidental. Segundo, como considero o feminismo como um movimento de luta e conscientização com fortes ligações ao anarquismo e a práticas concretas tais como a acção directa (o que poderá ser o «sextremismo»), fiquei confusa com a excessiva expressão de uma liderança quando ela clama «Eu tenho um exército»...rectificado depois por «nós temos um exército»...

(para continuar...)

Divulgação: Conferência Libertária de Setúbal

Conferência Libertária Setúbal 2013 // 5, 6 e 7 de Abril



O momento social e político que atravessamos, na região portuguesa e na Europa, oferece-nos a austeridade e a crise como monstros avassaladores que dos quais é impossível fugir e que são impossíveis de ultrapassar. De facto, basta olharmos à nossa volta e lá está a austeridade a ser abanada tanto como solução para os problemas, pelos políticos no poder, ou como arma de arremesso e indignação, por uma esquerda que espera caçar votos à custa da miséria alheia. As sucessivas rotações na cadeira do poder estão aí para durar e neste momento, em Portugal, estamos possivelmente, na iminência de mais uma mudança de governo.
O que sabemos, de anos e anos da mesma história, é que independentemente de quem se sente na cadeira do poder, a exploração, como base fundamental da engrenagem da presente sociedade, está mais explícita, mais incómoda e mais violenta. 
Mas nós, continuamos a transportar um mundo novo nos nossos corações e, ao que parece, a tendência geral é a de que mais protestos tenham lugar nas ruas e que muitos deles se organizem de forma espontânea e horizontal.
Por isso, a presença das perspectivas e ideias libertárias é de extrema importância num mundo em mudança, enquanto contributos para a luta e a alternativa à violência deste sistema. É neste momento que mais urge debater, pensar e reflectir com o objectivo declarado de agir, ou seja, lutar contra e confrontar a exploração e a dominação que este sistema económico, social e político exerce sobre todos.  Da mesma forma, a recusa da autoridade como base da relação entre os seres humanos entre si, e destes com a natureza, a autonomia e a acção directa como métodos e pensamento, são as ideias que queremos desenvolver e propor.

Nos dias 5, 6 e 7 de Abril de 2013, terá lugar, em Setúbal, a Conferência Libertária.

Enquanto espaço de debate e discussão ela propõem-se aprofundar questões e a reflectir sobre a realidade que atravessamos na região portuguesa. Enquanto espaço de reflexão sobre o passado recente, ou não, pode dar-nos respostas para problemas e questões que nos permitam enfrentar o futuro. Enquanto espaço de convívio e troca de experiências ela procura aproximar pessoas, colectivos, grupos e projectos. Enquanto, simplesmente, conferência propõem-se a juntar diferentes e variadas perspectivas libertárias que, independentemente das diferenças, partilham a recusa da autoridade como ideia e método.
Assim, a CLS está aberta e é dirigida a todos os que se revêm na necessidade de uma prática, um ideário e uma experiência libertárias. Convida, da mesma forma, a participar e atender às variadas conversas, discussões e apresentações que decorrerão em espaços da cidade de Setúbal durante os dias em que terá lugar a CLS2013.

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