Novidades sobre a campanha eleitoral na Guatemala
AQUI e
AQUI ( NOTA: o conteúdo da notícia da EuroNews em português é bem diferente do conteúdo da mesma notícia em francês no mesmo site)
Já nos anos 90, a violência era latente nos discursos e presente nos homens armados que se encontravam em plena selva.
Lembro-me de um guerrilheiro guatemalteco na capital do México pronto para a luta armada, pouco tempo depois fiquei feliz com o Prémio Nobel da Paz atribuído a Rigoberta Menchu ...
Naquele tempo pensava que a palavra podia ser mais forte. Foram muitas as conversas no sentido de motivar um diálogo, mas depois quando cheguei à Guatemala apercebi-me que não era bem assim. Acabei por perceber o que o guerrilheiro exilado, que se dava a conhecer com outro nome e que marcava encontros em locais públicos muito frequentados, muito anónimos para me dar a ler uma série de folhetos, panfletos, artigos, etc., queria dizer...
Poucos dias antes das eleições em plena selva um americano foi decapitado. Diziam que era um espião...ainda hoje não sei...só me lembro da confusão e do desespero, só me lembro de uma campanha nitidamente manipulada pelos grandes partidos...
Índios pacíficos mas reprimidos...
homens e mulheres com medo de falar a sua língua
outros homens e mulheres a desejar um regresso de Rios Montt ...
outros ainda sem esperanças... apenas ilusões...