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ARESTAS

ARESTAS

Divulgação: Hoje no Porto

PROGRAMA PARA O 25 DE ABRIL LIBERTÁRIO ( AIT-SP/SOV-Porto+outras pessoas e grupos libertários)                                                              

-10.00 h. “Trilha Histórica do 3 de Fevereiro de 1927” (primeira revolta popular e militar no Porto contra a ditadura fascista ) -Encontro na ENTRADA CENTRAL DA ESTAÇÃO DE SÃO BENTO

 

-11.30-12.00 h. Largo Soares dos Reis –frente à antiga e última sede da PIDE/DGS no Porto: ROMAGEM HISTÓRICA À MEMÓRIA dos antigos resistentes e presos libertários (e outros antifascistas)

 

-15.00 h. Concentração e banca de informação Libertária -frente à Câmara Municipal do Porto.

 

-17.30-18.00 h. Queima dos “Filhos da P…IDE e do fascismo” e“oração fúnebre” da atualidade…

 

-19.30 h. Pequena EXPOSIÇÃO DE IMPRENSA DE ESQUERDA DE ANTES E PÓS-25 DE ABRIL 74 ( na sede da associação TERRA VIVA!AES, Rua dos Caldeireiros, 213 -à Cordoaria- Porto )

 

Ainda vou à queima dos «Filhos da P...IDE»!

Divulgação: Palavras ao Lixo

Aí está mais um processo eleitoral e toca a fazer festinhas na cabeça do povo para obter o voto. Ideias, propostas, reformas,  promessas, certezas, beijos nas criancinhas e pagamento de rendas.

O circo está de volta e traz palhaços, malabaristas e trapezistas. Uns velhos, outros novos, todos sorriem e oferecem balões e guloseimas. Esta terça-feira vamos ler alguns programas eleitorais e outras coisas mais sérias.

Aparece e traz as tuas propostas de leitura.

Tradução: Ventos de insurreição na Turquia por Alain Gresh

Ventos de insurreição na Turquia

Publicado: Quarta-feira 5 de Junho de 2013 por Alain Gresh

Fonte: http://blog.mondediplo.net/2013-06-05-Vent-de-fronde-en-Turquie  

 

«É bastante tentador de ver nas manifestações na Turquia um islamismo governamental a ser contestado por um movimento laico-republicano, ao contrário da praça Tahir no Cairo, onde um poder laico-republicano combatia a revolta de uma nebulosa islamita...»

Foi assim que Levent Yilmaz, professor de história na universidade de Bilgi de Istambul, foi questionado por Mediapart a 4 de junho de 2013[1], ao que ele respondeu:

«A concentração que aconteceu na noite de sábado (1º de Junho) desafia este tipo de tipologia. Até se chegou a ver adeptos de clubes de futebol inimigos apoiarem-se, respondendo ao apelo poderoso e unânime das redes sociais: uma mistura impressionante de pessoas, sem as características, as particularidades e exclusividades dos movimentos partidários.

De facto, a oposição institucional renuncia a tentar recuperar este movimento e o seu milhão de Turcos contestatários, tratando-se portanto de um movimento popular espontâneo, sem ideologia preconcebida, nas mãos de indivíduos responsáveis que até limparam a praça e o jardim depois das cargas policiais.»

Passemos adiante sobre a pergunta do jornalista…e a definição da luta no Egipto como sendo a oposição de uma nebulosa islamita ao poder laico-republicano (até parece um sonho), mas a resposta de Yilmaz opõe-se às simplificações correntes sobre a Turquia, mas também sobre o mundo árabe (Tunísia, Egipto) e que reduzem a vida política ao enfrentamento de dois blocos.

Para uma boa abordagem ao que se escreve sobre a Turquia, podemos consultar o site de Alain Bertho, « Anthropologie du présent [2]», que segue os acontecimentos no dia-a-dia.  

E também o blogue de Etienne Copeaux, « Un pas de côté dans les études turques [3]».

Sim, o Partido da justiça e do desenvolvimento (AKP) vem de um movimento islamita próximo dos Irmãos Muçulmanos. Mas é importante fazer um balanço objectivo do que realizou desde que entrou em cena em 2002 e que se traduziu por duas novas vitórias nas eleições legislativas em 2007 e em 2011 (este último ano com cerca de 50% dos sufrágios)

O mais importante avanço, realizado por este partido, foi o afastamento do exército, que regressou aos seus quartéis (sobre este confronto, ler «Qui gouverne la Turquie ?[4]»). Até então, esta instituição era todo-poderosa e tinha um peso político desmedido, regularmente denunciado pela União europeia. Porque é certo que não pode haver progressos democráticos quando o estado-maior decide os assuntos essenciais. Um dos problemas da oposição, dita de esquerda (o Partido republicano do povo, CHP) é que é capaz de escolher entre a sua fidelidade ao exército e à democracia. Este partido é atravessado por numerosas correntes e foi incapaz de apresentar uma solução alternativa ao AKP (obteve cerca de 26% dos sufrágios em 2011)

Num site apaixonante consagrado ao futebol e ao seu lugar no Medio Oriente, « The Turbulent World of Middle East Soccer[5]» (com um lugar de destaque dado aos ultras, os adeptos dos clubes de que conhecemos o papel sobretudo no Egipto), James Dorsey aponta o seguinte a 2 de Junho :

«Contrariamente às manifestações de massa que derrubaram os dirigentes nos países da África do Norte, os protestos na Turquia visam um dirigente democraticamente eleito que ganhou três eleições com uma maioria respeitável, que presidiu a um período de crescimento económico importante e recolocou o seu país enquanto potência regional com ambições mundiais. Aconteceram igualmente num país que, contrariamente aos países árabes, e apesar de todos os seus defeitos, é democrático e tem uma população civil activa e fortemente desenvolvida.»

Haveria que acrescentar também que foi este governo que teve a coragem de abrir negociações com os «terroristas» do Partido dos trabalhadores do Curdistão (PKK).

Então o que se passou ? Por que razão uma manifestação ecológica no centro de Istambul se transformou em insurreição?

Houve pelo menos, de forma indirecta, dois factores que provocaram um certo descontentamento : o afrouxamento económico (note-se que apesar de uma sensível diminuição nos anos 2000 [6](PDF), as desigualdades continuam importantes na Turquia); e uma crescente hostilidade ao activismo de Ancara na Síria. 

Mas a principal responsabilidade pela revolta cabe àquele que fez o êxito do AKP, Recep Tayyip Erdogan, o primeiro-ministro. Entusiasmado pelas suas realizações, procura consolidar a todo custo o seu poder, mandar redigir uma constituição presidencial que lhe permitirá aspirar ao cargo de chefe do Estado, desdenha os seus adversários e multiplica as iniciativas trapalhonas.

Mas com certeza, o mais grave é a deriva autoritária que levou à detenção de dezenas de jornalistas e centenas de oponentes, nomeadamente curdos. A brutalidade da repressão contra os manifestantes de Taksim uniu uma vasta frente muito heteróclita que, certamente, não se limita os «laicos», contra ele. Como o relembra James Dorsay, pela primeira vez, desde há 30 anos, os adeptos dos três grandes clubes de futebol de Istambul, apesar de serem rivais, uniram-se aos manifestantes, cuja diversidade política e sociológica é notável, como o referem Didem Collinsworth e Hugh Pope, « The Politics of an Unexpected Movement[7] » (4 de Junho):

«Ainda mais singular é a presença de grupos rivais agindo lado a lado, inclusive os que representam a comunidade Alevi (cerca de 10% da população da Turquia), ultranacionalistas, conservadores de direita, alguns Islamitas e os curdos da Turquia – alguns erguendo a bandeira do PKK. Alguns grupos mais marginais também se juntaram aos protestos, inclusive esquerdistas e marxistas assim como anarquistas erguendo bandeiras pretas.»

As interpretações que querem ver nestas acções um movimento contra a re-islamização da sociedade não correspondem à realidade. Levent Yilmaz salienta que: «estamos perante um governo conservador muçulmano que no entanto não exerceu pressão confessional. Erdogan ostenta um perfil autoritário. Parece estar em vias de «putinização». Mete o nariz em tudo e suscita medo. Esta atmosfera de medo, sufocante, ganhou sectores que pareciam estar intelectualmente armados para resistirem: os media, a universidade...

Mas as interpretações, em França ou alhures, levam por vezes a sobre-interpretar alguns sinais de autoritarismo por sinais religiosos. O exemplo das recentes disposições limitando a venda de álcool é sintomático. O assunto parece-me menos repressivo que muitas disposições de além atlântico, por exemplo, onde a venda é frequentemente proibida aos menores de 21 anos. Na Turquia, fundamentando-se numa legislação já existente, o poder quer travar a venda após as 22 horas ou nas cercanias das escolas. Vejo nisso, mais uma marca do conservadorismo do que do islamismo.»

E preciso realçar também a força do poder sobre os grandes meios de televisão audiovisuais que desempenharam também um papel no furor dos manifestantes (ler « Dans la rue, la colère monte contre “CNN-Pingouins” et les médias turcs acquis au pouvoir [8]», LeMonde.fr, 4 de Junho).

O que é que vai acontecer agora que o primeiro-ministro está na África do Norte, que o sindicato da função pública convocou uma greve de 48 horas (com fraca adesão) e que a confederação sindical dos trabalhadores revolucionários (DISK), que reivindica 420 000 membros, convoca uma greve para quarta-feira 5 de Junho ?

Na ausência de Erdogan, segundo a AFP, o vice-primeiro-ministro Bülent Arinç reconheceu as reivindicações «legítimas» dos ecologistas na origem da revolta. Também apresentou as suas «desculpas» ao grande número de civis feridos e lamentou o uso abusivo dos gases lacrimogéneos pela polícia «que fez descambar as coisas».

Existem divisões no seio do AKP ? Sem dúvidas, e as palavras do presidente Gul foram tão apaziguadoras, tal como as do vice-primeiro-ministro. Mas seria prematuro riscar o Erdogan, que ainda conta com grandes apoios, inclusive de uma parte notável da população.

Sobre o movimento de Fethullah Gülen , ler Wendy Kristianasen, « Ces visages multiples de l’islamisme[9] », Le Monde diplomatique, Julho de 1997.

Outro factor importante levantado por Dorsey : «O rival islamita do Sr. Erdogan, Fethullah Gülen, um poderoso religioso auto-exilado, radicado na Pensilvânia, exercendo uma influência sobre a polícia, pode ter visto nos protestos uma ocasião para enfraquecer o primeiro-ministro. O colega de partido do Sr. Erdogan, o presidente Abdullah Gul, é considerado como sendo próximo do Sr. Gülen. Numa alusão velada ao Sr Erdogan, o Sr. Gülen pregou recentemente contra o orgulho. Por outro lado, relatórios circulando por Istambul dizem que o exército, que partilha das suspeitas dos laicos relativamente ao governo, recusou os pedidos de ajuda vindos da polícia e um hospital militar até teria distribuído máscaras de gás aos manifestantes.»

 

Passagem do asteróide 2012DA14

Sexta-feira dia 15 de fevereiro o asteróide 2012DA14 vai passar a cerca de  27 730 km de altitude da terra e é visível com binóculos!

Aqui vai um vídeo de simulação:


 

A carta celeste da visibilidade no porto pode ser feita neste site (inglês) Heavens-Above da seguinte forma na «configuration» escolher o local no mapa, clicar em «submit», para vizualizar a carta clicar acima onde diz «Click here for a sky chart and table of positions for your location.
fonte da info (francês): Ciel & Espace

Divulgação: Informação- Debate - Exposição 18 de janeiro 1934 - Memória libertária e revolucionária

 

 

Sexta-feira 18 de Janeiro às 21.00 horas no Espaço MUSAS    

(Rua do Bonjardim, 998   Porto  Metro Faria Guimarães)

 

Sessão informativa, debate e exposição em torno da memória libertária e revolucionária nos trilhos das sempre actuais lutas laborais.

 

Organização: AIT-SP Porto e Colectivo Anarquista HIPÁTIA


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